Erva apreciada na cozinha e bem vista por quem não despreza um tratamento à base de chá de plantas
Planta herbácea que atinge cerca de 50cm de altura, a sálvia possui folhas opostas cruzadas, verde-esbranquiçadas, com flores violetas ou brancas. Quando mastigadas, as folhas provocam uma sensação anestésica na ponta da língua. Nos canteiros, ajudam a espantar insetos predadores de verduras.
Além de ser muito apreciada na culinária devido ao sabor exótico, a sália é empregada no tratamento de diversas doenças. Na medicina popular é usada para tratamento de diarreias e problemas gástricos e intestinais. Serve também, para acalmar a dor, regular o ciclo menstrual, combater úlceras e asma. Além disso, é usada em problemas de pele.
Por favorecer o equilíbrio hormonal no organismo feminino, seu uso é recomendado no caso de frigidez e vaginismo. Na irrigação vaginal, combate a leucorreia. É digestiva, reduz a transpiração excessiva, principalmente a noite, em caos de doenças infecciosas e certas infecções degenerativas. Ajuda a abaixar a febre. É cicatrizante para inflamação das mucosas como estomatites, gengivites e aftas.
Os princípios ativos da sálvia oferecem ação hipoglicemiante e permitem reduzir as doses de medicamentos. Devido à sua ação estimulante sobre as glândulas supra renais, vem sendo usada com bom resultado no caso de pessoas depressivas e com desequilíbrio neurovegetativo.
O óleo de sálvia é empregado em linimentos para aliviar dores reumaticas. As feridas são cicatrizadas com as folhas em decocção .
Modo de usar
Como gargarejo e bochechos: prepara-se a infusão com 30g das folhas e flores em 1 litro de H²O (água). Fazer os gargarejos 3 vezes ao dia.
Para uso interno, faz-se a infusão com 10g de folhas e flores em 1L de H²O, e toma-se 4 a 5 xícaras (chá) por dia.
Como espectorante, também pode-se usar uma mistura de 7g do pó da planta em 100g de mel. Tomar 4 a 5 colherinhas (chá) ao dia.
Nome científico: Salvia officinalis;
Nome popular: Salva dos jardins, salva das boticas, salva-ordinária, sálvia;
Família: Labiadas;
Habitat: Originaria da Ásia menor;
Partes usadas: Folhas;
Propriedades químicas: Óleo essencial, glicosídeos, diterpênico, ácidos fenólicos, flavonoides, tanino, saponina, esteróis, tujona, rosmarino, cânfora e cineol;
Indicações terapêuticas: Emenagoga, eupéptica, diaforética, tônica, germicida, antiinflamatória, vulnerária, adstringente, anti-reumática, antidiabética e antidepressiva.
(Texto: Revista Vida e Saúde
Por: Rodolfo Oliveira)
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