Séculos depois de uso popular como cicatrizante, essa planta ganha versão farmacêutica
Árvore nativa em nosso pais, o barbatimão é unanimidade entre os adeptos do uso de plantas para cura de doenças como corrimento vaginal, diarreias, úlceras e cicatrização de feridas. A procura é tão expressiva que a planta corre risco de extinção nos lugares em que se encontra em forma nativa. É até mesmo fácil de identificar o barbatimão porque, onde tem um exemplar percebe-se que o tronco está praticamente nu. Toda casca foi retirada por pessoas que fazem uso ou comercializam o produto.
Os benefícios da planta cujo uso é de herança indígena têm sido confirmados através de pesquisas científicas.
É eficaz em vários tipos de lesões e , segundo o fabricante, apresenta tolerabilidade. Os taninos presentes no princípio ativo do barbatimão têm ação antimicrobiana contra bactérias que podem infeccionar ferimentos da pele como Staphylococcus aureus, Streptococcus pyogenes, Staphylococcus epidermidis e Pseudomonas aeruginosas, entre outras, além de fungos como a conhecida Candida albicans. Mais uma vez, a ciência confirma a sabedoria comum.
Nome científico: Stryphnodendron adstringens;
Nome popular: Yba-timó, barbatimão, paricarana, casca da virgindade;
Habitat: Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Distrito Federal e Paraná;
Partes usadas: Casca;
Propriedades químicas: Taninos, alcaloides, mucilagens, flavonoides e corantes vermelhos;
Propriedades terapêuticas: Antibiótica, cicatrizante, antifídica, antiescorbuta, anti-hemorágica, antitumoral, antiblenorrágica, agindo também em casos de diarreia e úlcera.
(Texto: Revista Vida e Saúde)
Nenhum comentário:
Postar um comentário